Breve história da AGELPA

O Fernando Costa, músico, compositor, autor, letrista, cantor, instrumentista, artesão, carpinteiro, pedreiro, trolha, funcionário público, aventureiro… sempre fez da cultura o seu cavalo de batalha e da salvaguarda do património da sua terra o sonho de muitos anos.

Tem um irmão gémeo que cavalga as mesmas ondas e, os dois, quando descobriram que havia um engenho de linho na sua terra nunca mais largaram o sonho de ver o local e o monumento salvaguardados e protegidos.

A história correu bem, e após os passos e demarches abnegadamente dados pelo Fernando, através da Junta de Freguesia e com fundos europeus o restauro foi uma realidade em 2015. Daí para cá, mais uma vez com o incansável Fernando Costa sempre ao leme, com uma ajuda daqui outra dali, a restante área foi limpa, o palheiro restaurado e equipado com água e luz assim como as casas de banho adaptadas na antiga corte contígua ao palheiro.

Por volta de 2020 o Serafim Oliveira, recém-aposentado e que acompanhava de longe (e admirava…) o trabalho do Fernando, juntou-se a este e deram então o arranque final para que o engenho entrasse na história não só desta terra de Alpendorada Várzea e Torrão, mas também do país, como exemplo da riqueza dos nossos valores culturais e patrimoniais que devem ser salvos e preservados. Assim, continuou-se a criação de um espaço museológico no engenho com utensílios do linho, e começou-se o cultivo do linho com a intenção de se poder recrear  todo o seu ciclo. 

Entretanto, com base no Engenho e simultâneamente com as diversas actividades que se foram desenvolvendo no local, iniciou-se uma luta pela preservação e salvaguarda do Monumento Nacional Castro de Arados, que do alto dos 870 metros do monte de S. Tiago, observa atento tudo o que se passa no vizinho Engenho. Formou-se então um grupo no facebook chamado "Guardiões do Castro de Arados" e começou-se uma luta mais a sério com as autarquias (Junta e Câmara) e as entidade governamentais Ministério da Cultura, Direcção Geral do Património Cultural e Diecção Regional de Cultura do Norte. Foi-se conseguindo alguma coisa, como manter a limpeza e a dignidade de alguns monumentos patrimoniais da freguesia, a autorização, por parte do Museu Nacional de Arqueologia, para ficar em depósito no Museu da Pedra de Alpendorada a cabeça zoomórfica levada do Castro de Arados em 1905, e outros pequenos passos que se achavam sempre demasiado curtos. Como consequência desta situação, e porque dava a ideia de que não éramos encarados com a importância devida, resolvemos fundar uma associação., a Agelpa

 

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